NA MÍDIA

Barreto, 37 anos, cresceu com os pais, dois irmãos e um primo no Jardim Ângela, um conglomerado de favelas, na zona sul de São Paulo. Lá, a falta de oportunidades, de educação, de saúde e de saneamento entrou em confronto com o tráfico pesado de drogas. Ela não demonstra amargura ou autopiedade quando explica as origens dolorosas do seu sonho de trabalhar com relações internacionais e ajudar as pessoas pobres em todo o mundo. Em vez disso, há exuberância e excitação quando ela fala. Ela brilha.

Ana Paula Barreto, de 35 anos, é uma das cinco fundadoras do Coletivo Kilomba, criada em novembro do ano passado. Ela cresceu no Jardim Ângela, na periferia de São Paulo, e explica que o local é um espaço seguro para as mulheres negras conversarem sobre suas experiências em relação ao racismo, protestos no país e a pandemia do coronavírus.

Kilomba, primeiro coletivo de mulheres negras brasileiras nos Estados Unidos, desenvolveu uma série de ações para dar apoio à comunidade brasileira que vem sendo impactada pela
Covid-19 na região de Nova York e Nova Jersey - duas das áreas mais impactadas pelo coronavírus nos Estados Unidos, além
de abrigar uma das maiores comunidades brasileiras do país.

Kilomba Colletive é o primeiro coletivo de mulheres negras brasileiras nos Estados Unidos. Ele desenvolveu uma série de ações para dar apoio à comunidade brasileira que vem sendo impactada pela Covid-19. O coletivo cobre de forma direta na região de Nova York e Nova Jersey, com foco em pessoas negras e pobres.

Fernanda Dias, cofundadora do Coletivo Kilomba, conversa com Katia Passos sobre os recentes protestos por justiça de George Floyd.

Na região de Nova York e Nova Jersey, o Kilomba, primeiro coletivo de mulheres negras brasileiras no país, está à frente de uma série de ações para apoiar os brasileiros e latinos negros e não negros. Segundo o governo do país, 450 mil brasileiros vivem por lá. Dados do Ministério das Relações Exteriores, no entanto, indicam que o número é de 1,4 milhões.

Uma transcrição do diálogo das Mulheres Negras Radicais com a feminista negra brasileira, jornalista e cofundadora do Coletivo Kilomba, o primeiro coletivo de mulheres negras brasileiras nos Estados Unidos.

Alma Preta Jornalismo e Coletivo Kilomba, falando sobre as manifestações nos Estados Unidos após o assassinato de George Floyd e a resistência histórica negra nos Estados Unidos e no Brasil.

Live com Flávia Barbosa, cofundadora do Coletivo Kilomba, e Lisley Siqueira, do Eventide Birth , sobre gravidez, doulagem, pandemia e os desafios da maternidade negra enquanto imigrantes.

Live com Ana Barreto, cofundadora do coletivo Kilomba, na Revista Fórum falando sobre coronavírus, a situação em Nova York e os impactos na comunidade brasileira da região.